De A a Zola

  • Quatro ensaios à boca de cena

    Quatro ensaios à boca de cena

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    Quatro ensaios à boca de cena - Para uma política teatral e da programação

    Autores: Fernando Mora Ramos, Américo Rodrigues, José Luís Ferreira, Manuel Portela

    Prefácio de José Gil

    Editora: Cotovia

    208 páginas

    Ano: 2009

     

    "Raramente, em Portugal, se escreveu uma obra como Quatro ensaios à boca de cena, sobre o teatro português. [...] logo de início o leitor recebe um choque – mas um choque que, longe de o deprimir, lhe insufla a força de acreditar nas possibilidades reais de mudança da produção teatral no nosso país. Neste sentido, o que impressiona realmente é a natureza do impulso crítico que anima os autores: não se trata de culpabilizar ou de responsabilizar, antes de tudo, instituições e pessoas mas, ao apontar falhas, de mostrar novos caminhos. Para tanto, é preciso conhecer os meandros mais imprevisíveis e microscópicos que impediram tal e tal experiência de avançar ou de conceber uma política global para o teatro em Portugal. Só quem é capaz de mapear todo esse universo de gestos, às vezes ínfimos, sabe como traçar um outro mapa – o das intensidades necessárias à transformação geral do pensamento e dos comportamentos exigidos para a criação de uma situação inteiramente nova. [...]


    Acredito que este livro abrirá a oportunidade para um vasto debate, a nível nacional, sobre o presente e o futuro do teatro no nosso país. Em todo o caso, depois da sua leitura, não será mais possível acantonar a discussão em problemas limitados ou locais: Quatro ensaios à boca de cena mostra que, para esses problemas serem pensados, é necessário situá-los num plano mais vasto, não só num território material (nacional e internacional), mas num território mental - o da natureza e história do teatro e das exigências de um teatro contemporâneo à medida do nosso futuro enquanto colectividade que, através da sua língua e do seu desejo, tenta devir livremente “o que é”. Ouso esperar que, depois da sua recepção pública, nada será como dantes, no mundo do teatro."
    José Gil, "Prefácio", in Quatro ensaios à boca de cena