Poemas inéditos de E.M. de Melo e Castro, numa edição Sr Teste
passo a passo, passo a passo, vou para fora do contemporâneo. Para o agora. Para a agoridade de um espaço sem dimensões, ou com cem dimensões. Todas as dimensões do possível. O que é impossível, porque são seguramente mais de cem pouco a pouco, pouco a pouco, vou-me deslocando para o desligar onde agora estou que é o mesmo lugar onde ainda agora estava: agoridade. O que é impossível porque a agoridade é desvanecente e há inumeráveis agora agora, agora agora, corro velozmente para o interior do exterior, porque isso é impossível onde o impossível é impossível, onde a agoridade é o imaterial e o exterior é o interior de outra coisa passo a passo pouco a pouco agora agora.