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  • Jorge de Sena e Guilherme Castilho - correspondência

Jorge de Sena e Guilherme Castilho - correspondência

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Jorge de Sena e Guilherme Castilho - correspondência

Autores: Jorge de Sena e Guilherme Castilho

Editora: INCM – Imprensa Nacional Casa da Moeda

148 páginas

Ano: 1981

 

"Em face deste breve conjunto de cartas, à imagem de um Jorge de Sena amargo, agressivo e por vezes truculento, uma outra se lhe sobrepõe, igualmente verdadeira: a do homem sereno e cordial, firme e constante na amizade, ávido de estima e de compreensão humana e literária."

 

Jorge de Sena nasceu em Lisboa a 2 de novembro de 1919 e morreu em Santa Bárbara, na Califórnia, a 4 de junho de 1978. Licenciado em Engenharia Civil pela Faculdade de Engenharia do Porto, parte para o exílio no Brasil em 1959 e aí doutora-se em Letras e torna-se regente das cadeiras de Teoria da Literatura e de Literatura Portuguesa. Muda-se para os Estados Unidos da América em 1965, lecionando na Universidade de Wisconsin e, anos depois, na Universidade da Califórnia. Poeta, ficcionista, dramaturgo, ensaísta e tradutor, é considerado um dos mais relevantes escritores de língua portuguesa do século XX, autor de títulos como Metamorfoses (1963), Os Grão-Capitães (1976), O Físico Prodigioso (1977) e Sinais de Fogo (1979), este último considerado a sua obra-prima.

 

Guilherme de Castilho nasceu em 16 de Janeiro de 1912. Licenciou-se em Ciências Históricas e Filosóficas na Faculdade de Letras de Coimbra. Ingressou na carreira diplomática, tendo vivido cerca de trinta anos no estrangeiro - Pretória, Copenhaga, Hong-Kong, Jacarta, Paris e, como embaixador, no Chile e na Áustria. "Ensaísta e crítico de grande nível intelectual, a sua viva sensibilidade, a serena lucidez e a claridade de escrita fizeram de Guilherme de Castilho um dos mais notáveis ensaístas deste século" (Álvaro Salema, revista Colóquio, nº 102). Integrado na última geração da Presença, aí publicou, em 1936, no nº 48, de homenagem a Fernando Pessoa, o artigo "Alberto Caeiro - Ensaio de interpretação poética" (primeiro estudo vindo a lume sobre este heterónimo do poeta) onde, desde logo, "evidencia um grande espírito crítico" (João Gaspar Simões).