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  • Férias de Agosto, de Cesare Pavese

Férias de Agosto, de Cesare Pavese

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Férias de Agosto

Autor: Cesare Pavese

Tradução: Ana Hatherly

Editora: Quasi

 

Através de breves narrativas, repletas de encantos subtis, Pavese apresenta-nos em Férias de Agosto uma prosa cuidadosa e precisa, num livro que é um inventário dos temas mais caros a Cesare Pavese: o mito inocente e selvagem que se revela no campo, a solidão citadina, a memória da infância mítica, as contradições que remetem para os valores primordiais da existência.

Dividido em três as partes (O mar, onde as memórias infantis se transformam em veículo de conhecimento; A cidade, onde uma juventude mais adulta tenta desenvolver o jogo das descobertas da meninice; e A vinha, onde a diferença entre homem e rapaz adquire o auge na comemoração de uma idade absoluta) Férias de Agosto. A linguagem, como escreveu Italo Calvino, é "transparente, suave, cuidadosa", e as personagens são "extraídas de uma matéria afectiva ainda quente; imagens raríssimas, embora ligadas de tal forma a uma verticalidade da memória que nos provocam arrepio". Contos como O Blusão de Couro ou As Casas incluem-se entre as demonstrações mais significativas e completas da narrativa de Pavese.

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«Escrito na primeira pessoa, como se de um diário temático se tratasse, Férias de Agosto pode (e talvez deva) ser lido como uma colectânea de contos breves. Com Pavese, um nome central da poesia italiana do século XX, fica-se sempre na incerteza do que poderia ter sido a Obra sem o suicídio a treze dias de completar 42 anos. Para este antifascista italiano que amava, entre todas, a literatura americana (traduziu Whitman, Melville, Faulkner, Sinclair Lewis, Gertrude Stein e John dos Passos; além de Defoe e Joyce, mas esses não eram americanos), e teve uma amante americana (a actriz Constance Dowling), a vida foi sempre o material da escrita, a que acrescentava a centelha da literatura.»
Eduardo Pitta, blog Daliteratura