Em 1880, Camilo Castelo Branco publica Eusébio Macário, uma paródia à corrente literária naturalista, a que o autor soube responder de forma sublime. Dada à estampa no mesmo ano, A Corja continua a história ‘destes Macários de má raça’.
A esta edição conjunta dos dois romances, junta-se pela primeira vez o pouco conhecido conto pastiche de João de Meira, Eusébio Macário em Guimarães.
“Tão vaidoso fiquei do Eusébio Macário que o reputo o mais banal, mais oco e mais insignificante romance que ainda alinhavei para as fancarias da literatura de pacotilha.” [Do Prefácio da Segunda Edição]
Livros cosidos, com folhas não aparadas, à semelhança do que se fazia no passado. A editora liga assim a coleção à História do Livro e associa-lhe uma vantagem ecológica, evitando o desperdício de papel.