Depois de ler este livrinho, qualquer político do nosso tempo decerto trocaria boa parte, ou a totalidade, do seu oneroso staff pela assessoria voluntarista de Quinto Túlio Cícero que, no ano 64 A. C., com estas notas, conseguiu levar ao consulado o seu irmão mais velho, Marco Túlio Cícero!
Obviamente, não se trata aqui de um breviário que faça grande jeito a um militante de esquerda que se pretenda minimamente ortodoxo, porém, com os ventos neoliberais que vão soprando, creio que há-de haver por aí até candidatos a Assembleias de Freguesia, quanto mais à Assembleia da República ou à chefia de Estado, que chamarão a isto um figo! Ainda por cima, é um volume pequeno, que se lê bem, como aquilo de que está vestido, aliás sem qualquer disfarce: carta familiar, carta de mano com tempo para mano assoberbado, reorganizando-lhe xis número de manhas, truncagens e efeitos especiais. Do Prefácio